Black Friday: como aproveitar e evitar fraudes!

Oláa! Fique a vontade aqui na casinha, pega um cafezinho, porque hoje o papo é sério… mas nem por isso deixa de ser caloroso e bom demais da conta! O mês da Black Friday chegou com aquele jeitão de “vem me comprar”, mas a gente sabe que, às vezes, ela aparece igual visita furada prometendo ajudar, mas só dá dor de cabeça.

E como aqui na Lar Doce Vó nós priorizamos o seu suado dinheiro, sempre gasto com sabedoria, a gente te conta tim-tim por tim-tim como esse evento chegou ao Brasil, por que virou moda… e por que pode virar uma cilada daquelas se você não ficar ligeiro.

A primeira Black Friday não tinha nada a ver com compras!

O termo apareceu no século XIX, nos Estados Unidos, e olha só que maluquice: não tinha nada a ver com promoções!

Lá em 1869, dois figurões chamados Jay Gould e Jim Fisk tentaram controlar o mercado de ouro — e o plano desandou bonito. Resultado? Um colapso financeiro tão grande que o dia ficou marcado como Black Friday. Bem clima de novela das nove.

Décadas depois, nos anos 1960, o termo voltou a aparecer na Filadélfia. Mas dessa vez, não era sobre crise, mas sim sobre trânsito, multidão, confusão nas ruas… tudo porque o povo aproveitava o feriado de Ação de Graças para correr às lojas.

via Giphy

A polícia chamava aquele caos de “Black Friday”, tipo um “minha nossa senhora, que sexta-feira!”.
Nada glamuroso, mas totalmente compreensível.

💼 Quando o comércio percebeu o potencial… virou ouro 🥇

Nos anos 1980, os lojistas viram que podiam transformar o caos em lucro. E aí nasceu a versão que conhecemos: a sexta-feira que leva as lojas do vermelho para o preto — do prejuízo para o lucro. Até porque o termo em inglês “in the black” literalmente significa “ter saldo positivo” ou “ser lucrativo”.

Pronto: nasceu a lenda, nasceu o hype, nasceu a data.

via Giphy

E como a Black Friday virou febre aqui pra nós BR?

Agora vem a parte boa: como esse trem desembarcou no Brasil.

Por volta de 2010, com a internet bombando e o e-commerce crescendo, um grupo de varejistas decidiu importar a moda. Um dos pioneiros foi o site Busca Descontos, que organizou a primeira Black Friday nacional exclusivamente online.

Foi assim:
chegou quietinha, só no digital…
depois cresceu…
ganhou o varejo físico…
e hoje está aí, dominando novembro inteiro.

E, como tudo que a gente importa, o Brasil deu seu próprio jeitinho:
criou meme, criou reclamação, criou fiscalização, criou Black Week, Black Month, Black Tudo.

Se tem promoção (real ou nem tanto), o brasileiro abraça — mas não sem antes desconfiar.

🎯 As Grandes Ciladas da Black Friday (e como escapar delas!)

⚠️ 1. O perigo das compras por impulso

Sabe quando a gente entra na casa da vó, abre o armário e quer comer tudo de uma vez? Pois é. A Black Friday faz a mesma coisa com o cérebro: brilha na nossa frente e a gente acha que precisa.
Mas compra por impulso é igual comida quente demais… parece boa, mas queima depois.
Risco comum: comprar sem necessidade e estourar o orçamento.

⚠️ 2. Os preços “metade do dobro”

Aqui no Brasil, já viramos até meme com isso. Algumas lojas sobem o preço semanas antes só pra fazer aquele teatrinho de desconto.
Cilada clássica: falsa promoção que não compensa.

⚠️ 3. Sites falsos e golpes digitais

A Black Friday atrai consumidor… e também atrai golpistas querendo dar rasteira.
Fique muito atento com sites falsos, links suspeitos e anúncios milagrosos.
Cilada: perder dinheiro com fraudes ou ter dados roubados.

⚠️ 4. Produtos que não têm garantia, troca ou suporte

Promoção demais às vezes esconde um “compre por sua conta em risco”.
Consequência: dor de cabeça, arrependimento, e um produto que vira peso de papel.

⚠️ 5. Fretes e prazos abusivos

Tem loja que faz preço bom, mas soca o frete nas alturas.
Outras fazem o famoso “chega até o Natal (mas não disse de qual ano)”.
Cilada: gastar mais sem perceber e receber tarde demais.

💚 Dicas práticas da casinha para passar pela Black Friday evitando cair em arapuca

💡 1. Faça uma lista de necessidades reais

Nada de sair “olhando pra ver no que dá”. Liste o que você realmente precisa, igual lista de feira.
Isso reduz impulsos e te coloca no controle.

💡 2. Monitore preços antes do evento

Use comparadores como Zoom, Buscapé ou histórico de preço no Google. Assim você sabe o que é desconto real, e o que é teatro.

💡 3. Compre apenas em lojas confiáveis

Prefira marcas conhecidas, verifique CNPJ, reputação no Reclame Aqui e selos de segurança. É o equivalente digital a comprar só daquele mercadinho, daquel sacolão que a vovó sempre confia.

💡 4. Leia tudo: descrição, garantia e política de troca

Black Friday não é desculpa para ignorar o básico. Produto sem garantia é igual comida sem data de validade: não dá pra confiar. Leia tudo certinho para não cometer essa besteira!

💡 5. Mantenha o orçamento firme

Defina um valor limite antes de começar. Promoção boa é aquela que cabe no bolso e não aperta no fim do mês.

💡 6. Desconfie de preços “bons demais”

Se parece milagre… provavelmente é. Fique muito esperto com preços baixos demais para evitar essas fraudes na Black Friday.

💡 7. Use a Black Friday para compras planejadas

Eletrodomésticos, itens de casa, cursos, assinatura anual, tecnologia… A Black Friday faz sentido quando economiza no que você já ia comprar, não no que apareceu na hora.

🍵 Compre com Calma, Consciência e Carinho

No fim das contas, a Black Friday não precisa ser um bicho-papão escondido no armário. Ela pode ser uma grande aliada, desde que você entre nela com o olhar atento, o coração tranquilo e a sabedoria que só quem consome conteúdos aqui da casinha carrega. Comprar bem é comprar com intenção, e não com pressa. É fazer escolhas que deixam o bolso leve e a consciência ainda mais.

Então respira fundo, pega sua listinha, analisa com calma e lembre-se do conselho de vó:
“Promoção boa é aquela que faz sentido pra você, não pra loja.”

Boas compras, boas escolhas e… nos vemos na próxima xícara de chá por aqui! 💛

💬 Para você que chegou até aqui… nos conte:
Na sua opinião: qual foi a maior cilada de Black Friday que você já viu ou quase caiu?

Comenta aí na casinha que a sua experiência pode ajudar outra pessoa a não entrar numa furada!


E não se esqueça: aqui na Lar Doce Vó temos outros artigos sobre vida sustentável, consumo consciente e saúde financeira que podem te inspirar ainda mais. Vem passear pela casinha e aproveitar o aconchego. 💛


📚 Fontes, Artigos e Pesquisas para você se aprofundar:

Porque aqui na casinha, a gente não joga conversa ao vento! Nós trazemos referência, estudo e informação de qualidade pra você comprar com consciência e passar longe de ciladas.

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